opinião

Sentirei saudades de 2017


O ano de 2017 passou. Foi intenso, com certeza, sentirei saudades dele e de muitas coisas boas que aconteceram no seu decorrer. Saudades das manhãs com seu belo pôr de sol, dos lindos dias de sol, dos entardeceres da cor de aruna, das noites silenciosas que contribuíam com profundas reflexões, mas, principalmente, dos lugares que visitei e da convivência com muitas pessoas.

Sentirei saudades da cidade de Fátima, em Portugal, do clima religioso, da extraordinária experiência de fé por ocasião dos 100 anos de aparições da Virgem Maria.

Sentirei saudades do canto "Decolares", ouvido e cantado em tantos idiomas e lugares, da convivência com o grupo de amigos peregrinos, das visitas peregrinas à Aparecida, revivendo uma história de 300 anos de graças e milagres que me oportunizou muitas reflexões e aprofundamento da minha fé.

Sentirei saudades das viagens a muitos Estados e cidades de nosso querido Brasil. Ah, como sentirei saudades do carinho e da atenção das pessoas, da receptividade dos amigos, dos momentos de alegria vividos na partilha, na busca de uma vida mais digna e de um mundo mais justo para todos. Como não sentir saudade dos muitos encontros de formação recheados de fraternidade, fé e profunda alegria com irmãos?

Sentirei saudades dos encontros gratuitos e generosos vividos ao redor de mesas com iguarias especiais e raras e observar a satisfação dos amigos ao me ver degustá-las.

Sentirei saudades, e, não poucas, daqueles amigos inesquecíveis que me levaram e me buscaram nos aeroportos, rodoviárias, que aguardaram, às vezes, por horas, e mesmo assim, receberam-me com sorriso amigo e fraterno. Saudades dos retornos para casa, do quarto arrumado, da mesa pronta, do carinho de ter sido recebido como amigo e irmão (e como sou agradecido a todos eles!).

Sentirei saudades das lindas comemorações dos oitenta anos de minha querida Paróquia Nossa Senhora das Dores. Ah, como terei saudades dos retiros dos cursilhos, de ver tanta generosidade dedicação e amor a uma causa nobre e santa!

Como não ter saudades dos muitos gestos de ternura, compreensão dos eternos amigos e dos novos amigos conquistados em 2017? Terei saudades dos abraços apertados dos amigos de muitos anos e dos abraços recebidos pela primeira vez, mas como se carregassem o afeto de toda uma vida.

Saudades das chegadas e das despedidas, das palavras elogiosas e das avaliações e sugestões para ser melhor. Saudades das surpresas dos encontros e das imensas alegrias vividas por uma causa.

Por fim, e não menos importante, sentirei saudades de tantas experiências de carinho, de proteção e de bênçãos de Deus reveladas nos acontecimentos diários e nos gestos dos amigos.

O ano de 2017 foi, para mim, rico em experiências e vivência, mas não posso viver de recordações, a vida exige que olhemos para o agora e para o futuro e espera muito de mim, de nós. Vamos em frente!

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